Qual o tempo da fotografia? O instante decisivo do Cartier-Bresson, ou o tempo devagar, “preso pelo pescoço”, dos daguerrotipos? O 1/4000 de segundo das novas digitais ou o tempo compriiiiido das “pinholes” que fazem sucesso na “inclusão visual” por seu suposto, mas nada verdadeiro, baixo custo? Qual é o tempo “humano”? Esse tempo rapido de mais e mais rapido a cada dia? Onde está o tempo da priguiça? Como medir o tempo? Festejando nossos aniversários nos damos conta do tempo que passa, nos damos conta que cada ano que passa, passa mais rapido. Meu avó tinha me alertado: depois dos 50 anos de idade, um Natal passou e já outro Natal bate à sua porta.
Quem são os maiores fotografos hoje em dia? Os “amadores”, claro. O mercado é feito por eles e progride graças a eles. São eles que “batem” a maior quantidade de fotografias. Fotografos profissionais são conhecidos somente entre seus colegas e alguns amadores "iluminados". Os aficionados das várias orkut, facebook, fliker e outros network se conhecem entre sim e divulgam suas fotos, suas imagens, suas idéias muito mais que os fotografos autorais, fotografos engajados, fotografos profissionais. Quais as fotos que a maioria gosta? Fotos de festas, fotos de férias, fotos de casamentos, de aniversários, de reuniões familiares, de amigos, de por-do -sol, de momentos alegres, bonitos, momentos “inesquecíveis”, mesmo quando retratam - é o caso de alguns fotografos que se tornaram famosos como Larry Clark ou Nan Goldim - momentos de tristeza e de denuncia.
A partir dessas refelxões, e outras que estão meio confusas na minha cabeça, resolvi postar nesse meu blog as fotos que fiz no aniversário de uma queridissima amiga. Foi e voltei o dia depois de Fortaleza para Porto Alegre - tempo muito rapido por um trajeto tão comprido, tempo rapido ao qual nos acostumamos para nos deslocar nesse mundo contemporaneo - somente para festejar e ficar proxima da minha amiga. O albúm de fotografias dessa festa é o meu presente a ela. Algumas fotos foram realizadas com o programa-tipo da camera, outras com programas que nem eu entendi, me divertindo na hora, meio bebada como todos outros convidados, tentando experimentar o que, nessa hora de diversão, me parecia mais adequado à situação. Tempo curtos e tempo longos, seguindo o ritmo das música que estava tocando na festa, dançando e batendo as fotos... tempo, ritmo, música, cores, sorrisos, humores...
Qual o tempo de cada um? E como passa em nosso corpo e em nossa cabeça esse tempo?
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